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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Tiradentes-MG x Copasa

Muito se fala, hoje, do tratamento de esgoto em Tiradentes-MG

Sem querer também 'apareci' nessa mixórdia

através do jornal da cidade

Era um movimento recente, quase instantâneo,

em protesto sobre a localização da ETE,

protagonizada pela COPASA

Como disse um funcionário a um morador:

esgoto não sobe rua...

Na realidade, sou uma ET, no jargão local: extra tiradentes

Mas, ET ou não ETE, moro aqui há três anos

Vou dizer: finalmente a COPASA quer tratar o esgoto da cidade

Não sei a que pressões político-partidárias

Como recém-moradora observo no meu século 21:

a cidade PRECISA, antes de mais NADA,

preservar seu rio

e não é dos melhores: o das Mortes (nome histórico e que carrega a infelicidade dessa história)

Em seguida, cuidar da água que chega às casas (caixas dágua, por exemplo, tampadas= dengue)

Cuidar da água que rola nos chafarizes, aberta aos turistas .

É tratada, cuidada?

Existem casas com fossas? São sépticas? De sumidouro?

E as atividades agrícolas? O que jogam nos córregos?

E as nascentes? São monitoradas?

E o lixo doméstico da cidade? Nada é separado. Sei de gente à beira do Ribeiro Santo Antônio (= restaurantes) que descartam os restos nele.

A cidade tem aterro ou lixão?

Se a população joga seus dejetos na rua, nos bueiros

e não tem o hábito ambiental de separar em sua própria casa,

o que esbraveja?

Vejo ruas cheias de mato, sem calçadas, cheias de lixo

A cidade é um prolongamento do lar.

Tratar o esgoto, no nariz de quem quer que seja, inclusive o meu, já é um passo gigantesco, em quase 300 anos,

sem tropeçar nos pés de moleque.

Assim, todos deixaremos de ser 'moleques'




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