quinta-feira, 8 de julho de 2010

Uma sociedade brutal e anti feminino

A predominância de falsos valores


e exagerado consumismo,


fulminantes neste início do século 21,


demonstram a evolução de uma outra humanidade:


a do bestialismo sócioeconômico.


Aquela que consome vorazmente


fármacos, químicos, narcóticos,


hormônios sintéticos, etílico,
sai tangencialmente pelas laterais.
Se antes as rotas de fuga eram bem sinalizadas,
hoje, multiplicam-se às cegas.
Usava-se um jargão bem apropriado
às antigas: mata-se no ninho.
Não, não só geram monstrinhos, como os fazem passar no desafio da educação,
mesmo reprovados.
E crescem.
A lei da sobrevivência subverteu-se?
Não, foi corrompida, comprada, sintetizada artificialmente.
Assim, veste-se, aparenta-se, pinta-se, come-se.
Não se pensa.
O pensar exige certos atributos evolutivos, certamente de primeira e última linhagens.
O estereótipo feminino sucumbe à animalidade.
Feminino é o espelho ao contrário.
É a torção brusca .
Não é homofobia, nem heteropatia.
É a humanofobia.
Seres primatas e primitivos
em conflito com o desconhecimento do processo.
Baratas ou dinossauros?
Nem um nem outro.
Macacos ou Ets?
Nenhum nem outro.
Imagem deítica?
Imagem mítica?
Imagem narcísica?
Não, nada.
E tudo.
Mata-se passarinhos, porcos, frangos, bois, vacas, cavalos, elefantes, baleias.
Por que não criancinhas? Mulheres?
Nada nelas ainda parece perfeito. Pronto.
Como não gerar uma semente sem amá-la?
O ventre expele o que está germinado.
Se do outro lado há colo e berço, é outra história...
Se há rejeição e amor, mais outra história.
A história da vida. E vida por nada, a vida sem mandos. Comandos.
Se há amor, tudo. Sem mandos. Comandos.
Não é só plantar. Chuva, sol, lua, vento, alimentos, abraços, música, abrigo, conforto.
Até as pragas germinam assim.
O que não é mais suportável é a falta de aprendizado.
Suas etapas sem saltos ou pulos.
Demoradamente. Desde o ventre da semente.
Não da mãe, da mulher, da vizinha, da irmã, da criança....
O Mundo é o Mundo. A Terra é a Terra.
Não estão separados. Não são uma queda de braço do O e o A.
Aguente as referências e consequências.
O sacrifício.
É fácil ver o horror escancarado no outro.
Aquele que se fantasia, mas não cria.
E condená-lo.
Respira-se com alívio. Outro cordeiro foi imolado.
O íntimo está intacto, pois não foi manifesto na carnificina palpável.
Malcheirosa, feia, grudenta, impactante, dolorosa, permanente.
Sim, sonha-se até mesmo quando não se sabe. E fica naquele porão escuro,
regurgitando, borbulhando, preparando-se para a erupção.
O joio quer seu espaço.
E tem.
Mas, não é preciso matar ou exterminar o trigo.
É preciso saber plantar e colher.
Acolher.
Dar poderes a quem não os tem?
Por que?
Se pretensa e forçosamente podem ser tomados e destiná-los.
Claro, até os geneticamente modificados.
No jargão contemporâneo, em missão, o que não dá certo, aborta-se.
Hum...?
Ótima idéia.