Sou margem
sou rio
a traquinagem
do barco
no redemoinho
de calafrio
Pressinto sua bússola
sabe meu endereço
de doce sombreado vazio
em gloriosas flores secretas
atadas à mim em deliciosa
boemia eclética
- assovio
Lá a ferida em fístula cármica
da alma
sara
Se cura
no atavio
do dia e do tarde
Morde
com seus caninos
de estio
meu cio em alarde
Não passo de um terreno baldio
alagado.