segunda-feira, 29 de junho de 2009

meu diploma, minha pérola, meu calvário, minha conquista pessoal e intransferível.O médico estuda. E nós? Fiz a minha parte. Me diplomei.

JORNALISMO, MALABARISMO DO CAOS


Uma jornada com uma certeza à tiracolo: somos a tese do hipotético, a mente nua, um lapso do acontecimento, a verdade em crise, o fundo falso do fato. Raptores da essência, surrupiadores de egos, fazemos streap-teases da parcialidade, sentinelas da catarse, pás e canetas da mortalidade inconformada. Em quietude falamos, aos berros calamos , inertes levitamos almas, mitocôndrias supersônicas da fome etérea, alheios átimos do factual. Ei-nos! Jornalistas, palhaços e acróbatas da crença, malabaristas do caos, entes atômicos em conserva híbrida. Salmoura do inferno. Um avesso às claras. Subterrâneos da efemeridade. A coragem do medo. O abismo da justiça e , preponderantemente, o supérfluo da perfeição.....Somos o dedo no gatilho. A letra completa do alfabeto ilegível. O déjà-vu de amanhã. A assinatura pré-histórica. O pergaminho do futuro.
Lúcia Helena Felippe Fagiolo


Em alguma data do 1.o semestre de 2003
Chácara Hípica 144
Talvez num sábado à tarde
Ribeirão Preto - SP

Em protesto à derrocada do ensinamento essencial. Ninguém nasce sabendo. Pior, ainda: ninguém nasce escrevendo. Amo o meu trabalho e o fiz acontecer.


Mantiqueira rio-pardense: atitude


900 metros de altitude

cebola, batata, cachaça artesanal

urubus, carcarás, sabiás,

canários da terra

lobo guará,

siriema.

A mata atlântica:

emoldural.

Um Rio Pardo

de pedras e usinas,

esporte radical,

faz suas curvas,

sem freio.

Bucólico,

um sítio serve de ninho

a um pequeno roseiral

- Príncipe Negro -

alegra

de surpresa

um quintal

de folhinha,

rural.

Gerânios de herança maternal

derramam flores

em viva cor

vermelha hemorrágica,

enquanto

cresce silenciosamente

o pé de café ,

origem

arábica:

amargo docilizado, bebida

para os fortes

- cheios de tato.

Em dia de São Pedro,

faço tratos com

São José.