domingo, 31 de julho de 2011

Por que ninguém mais vence e só apresenta currículo

Seja na praia, no campo, nas ruas

nas cidades

Porque não é mais real

Porque é só ilusão

Porque o dinheiro não existe

Porque a vida não se compra

E talento, então?

Não é gênio, nem genial,

ainda que seja

Falhou

Deuses falham?

Sim e muito

Pobres daqueles que se creditam poderes
Pobres daqueles que se creditam donos
Pobres daqueles que se creditam proprietários
Pobres daqueles que se creditam magos


Pobres daqueles que se creditam deuses



Pobres daqueles que se creditam iluminados


Pobres daqueles que se creditam escolhidos


Pobres daqueles que se creditam espertos


Pobres daqueles que se creditam únicos


Pobres daqueles que se creditam outros



Se vocês remoerem as memórias, cuidado para elas não os morderem


Isso leva anos...


Sorry, moçada apta a ocupar, ansiosamente,


um cargo sem peso na Vida...e ganhando por isso


tkstks..

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Acesas as lanternitudes da Humanidade

É reconfortante saber

que em algum lugar do Planeta

alguém mantém a lanterna

da amizade acesa

Ainda que pareça apenas uma luzinha

indecifrável

trêmula

quase indefinível

sabe-se que permanece

a tantos outros

coesa

A amizade é um ser perene

feito flâmula

com a insígnia do coração

estrelinha

Por mais que a tropa

caminhe

atrelável

algum desgarrado

encontra a chaminé

ardente

o cobertor

a sopa

o bule de café

quente

De quebra,

água

fresquinha...

domingo, 24 de julho de 2011

Deixa ver se entendi

Peço uns minutos terráqueos...


quem quiser me acompanhe...


....um juiz proibiu a exibição do filme


The Serbian Film, TERROR (a maiúscula é por minha conta)

Sem limites,


no Rio de Janeiro, num Festival de outras obras

fantásticas, ou seja, do gênero

Fico aqui pensando na minha TV

no meu PC

no meu HD

celular

na minha vizinhança

nas ruas, avenidas e estradas...

Tá, tá bom

às vezes,penso no Papa

E um juiz proíbe um filme sobre exatamente

a realidade atual, real, 'fantástica'?

Posso ir mais longe: a realidade passada,

contínua e mimética?

Vamos mais fundo: a realidade debaixo da cama, do tapete,

do altar?

Vamos mais: a realidade inconcebível concebida?

Num entendi....Num entendo...

sábado, 23 de julho de 2011

Amy, raras asas peroladas que, finalmente, alcançam a imensidão



Ela fez tudo



experimentou tudo



ousou tudo



improvisou tudo



e esqueceu também



para, finalmente, voar



Sua voz magnífica



embalou e acordou até os tímpanos



serenos do Cosmo



Disse ele: então, venha!



E ela foi: um gênio musical,



Amy Winehouse,



que a tantos serviu de piadas,



risos, vaias, inveja



Porque era insuportavelmente única



um álamo para abrigar beócios



Ela, hoje, disse: tchau






terça-feira, 19 de julho de 2011

SagAlice vence Harry Potter

Confesso que não lí





Confesso que não assisti





Confesso que nem vou





me ater à maratona do bruxinho





Mas, rendo minha condição humana





e minha transcendência dimensional





ao silêncio cativante de Alice





que desde 2001 persegue e desvenda





os itinerários da série Harry Potter,





diga-se, fenômeno de bilheteria





e histeria de fãs





Sei apenas que cresceram lendo e se encantando com a magia





de um menino e seus amigos (também os inimigos)





mesclando melancolia e heroísmo,





utilizando-se da privilegiada e secreta escola





de poderes inimaginavelmente imagináveis





Mas, prevalece aqui a saga de uma criança adulta,





hoje,





catapultada à vida real por essa 'força poderosa':





não só subiu ao palco estrelado no Rio de Janeiro





por Tom Felton, como venceu os desafios





para estar ali.





Alice Fagiolo, parabéns por adquirir asas





e voar, de verdade.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

14 de julho, Parabéns Willian

Hoje é um dia comum

para muitos, especial

para meu irmão, mais ainda

comemora seu aniversário

e que receba os louros que só os bravos

têm em memorial

Por que?

Willian José Fagiolo

raro talento

arquiteto

daqueles a quem sobra conhecimento

vivência

experiência

imaginação

Não porque é meu irmão

porque é a perspectiva

divertida da razão

vista em diferentes planos

criativa conceituação

do material

em plasticidade irreverente

casual

-nada comum -

em celebração

O que falta?

Zerar a complexidade

construir a simplicidade.