quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Fiapos pontiagudos de calma


Solfejo pela minha palma
de alma
uma 'cheia' de dedos
e todos os sentidos
sem medo
que se traduz em linhas
pétreas

as correntes

intermitentes

de cicatrizes de parto

ao natural

caneta de pena

em
assinatura nascentina

feito os degraus Diamantina (MG)

como

água sobre pedras
e cristais
que desaguam fora do barco

desenham sua passagem secular
inavegável em si

navegável em fá

do rumo dó

em ré
mi

farejam brisas ao sol

espinhentas

a trilha

no horizonte

em que as pontas

são molas de cama

na lapa ancestral
abrigo dominical
forasteiro
Portal
ante os peregrinos de Maria
Rainha
Viajante (pela eterna e honrosa companhia)
(Graças a Marialice, Eliseu, Eliseu Henrique, Marilda, Josi e Guilherme, pela generosidade expressa em presença , Helena e Lauro pela concretização da magia dos guardados diamantinenses)









Chove, afinal


Trovões na madrugada
voam pelas nuvens
de volta
a chuva
mansinha
se apressa
devagar