quarta-feira, 6 de maio de 2009

Mira . Ouça. Solte as suas rédeas...Esqueci algo?


À distância,
-estilingues dos prados e vales!................
esticam-se vertiginosamente:
desembestam,
sem freio,
resfolegantes
estatalados
batem ruidosamente,
trepidantemente...........
os cascos
no chãooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Turbilhão.
Descarrilados, poeira, pedrinhas, cascalhos, tudo pra tudo quanto é lado,
Breque de súbito.
Narinas abertas
Sopro quente à jato.
Levanta o chão.
...........
...........
..........
Crinas em alvoroço,
orelhas em pé,
cascos tinindo nos cravos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Se recompõem: mandíbulas
na brida prensada ,
Flutuam e percorrem
desembaladas
cenouras, maçãs, capins
compactuados.
Areia e grama,
praia
orla
cerrado,

cabeça a cabeça

Amazonas
cavaleiros

À galope no terreno
galopados
sôfregos
descompassados

Vencem

Refugam

Retratam

Aos saltos,o íntimo

Beijam com beicinho
de lambuja e
linguão
Sela de couro
vaquejo
Que só o beijo

Traz,

Gruda

cola

Distrai

a gula.
Baba:

Lambuza.

Please, não dê um pio.Está engatilhada.



Cara
Se ela estivesse em minhas mãos
assim
esguia
firme e fria
toda pronta
mingnon
.22 (fale baixo, pode ser 45...............................................)
no ponto
no estrago
no destino
na ponta do dedo
na mira
femme fatale
e ainda
silenciosamente
ferina?
Ah
quem me dera ter essa fera!
Salute, Monfort ...
Eu apertaria o gatilho
Per che non io?

Luccia d. Troya

Sono............

Excesso
de realidade
fantasias íntimas,
mínimas,
recesso.
A viagem como um sonho
concepção infantil,
animosidade,
relações ínfimas:
afinal,
que animal

não aceito em mim?

Bolso de trás

A espatodea
forra o chão com suas flores
avermelhadas
Tóxicas
-quem diria -
assassina de colibris
outras folhas
outras árvores
caem à sombra
de
outono
- distante -
já está aqui

Sutil

Resvala
[a alma]
de raspão
[o espírito]
roça
a pele
presume
o vão
[divino]
Sopra
O hálito
-se solta-
por um triz
em segundos
a f r a g m e n t a ç ã o
Nossa!
5ª dimensão
A matéria é vil?

Terça-feira de quase lua inteira

Posted by Picasa

FAyA 21/03/007 12:31


Asas esverdeadas de borboleta

Tremulam com outras cores invisíveis

Surgem no escuro e do nada

Ante o céu e o inferno: impassíveis

07/03/007 - 10:18 À trois....

Di gibi tais

Quando a vi
Cara a cara
Pele imaginando pele
No arrepio do imaginável
Imediato
Caí.
Despenquei pela culatra
Ardi
Me danei na instantânea
Sensação do não
E, olha, ninguém mais do que eu
A idolatra:constelação da via-lactea

Penas ao vento - de momento.

Há de não tê-los
Pesadelos
De que são feitos
Senão defeitos
De alma
Cheia de espíritos
Sem paz
Buscam a noite
À noite
Inchaços de assombro
E culpa
Em vão
À moda criança
Que faz xixi
Na cama
Ao menos se sabe
Por que faz
Ou não?

Obs.: O acesso ao progresso tem ingresso?

De trás para frente

De cor e salteado
Estão os sentidos
Antigos e novos conceitos
- mais os recentes -
embaralhados,
perfeitamente imperfeitos
A vida não dá ré
Questão de fé?
Não sei o que é.

Aqui está
- nem

Sabe-se onde
Há chover
Hão criar
O quê consumar
A questão do ser
Sem saber

Há Sortilégio: cadê meus sais?

Gargarejo
Com seu gozo
Quando te beijo
Cada gemido
Do teu desejo
Almejo
Cada segundo do
Estertor em solfejo
Que escorre na pele
Curada de arrepios
Ébrios
Que levam teus dedos
Em manejos
Clitoriais

No pasto

Te vejo
No aterro do teu quarto
De apartamento
Ao largo
Do movimento
Sem pavimento
Plasmático
Plásmico
O sítio de engorda e sombra
O curativo depois da agressão
O futuro em vão
Com outros curativos
e senão
Ainda animais que mantêm
O olhar de mais
Ao léu
Do céu
O que você sabe?
A mais?
Eu também faço a minha parte
E não estardalhaço

Companhia de alarme

Estou de sobra
Aqui
Pendendo para o copo
De vodca com limão e gelo (esqueço às vezes o limão e o gelo)
Olhando o gramado bem cuidado
E 'ela' passeia chic
Raça de chão
Loiríssima
Boneka
Uma cadela cadilac.

De babar a vida de peão!

Preste atenção:
Aquele ante-preparo na frigideira rasa
De ferro,
Ardendo azeite e alho,
No meio da noite,
Debaixo de um pequi
Ou sibipiruna
O aroma borbulhando no ar
Ao espremer um bife, de sorte,
da morte

Madre-pérolas (09/02/007 07:35)


Ferradura de salto 15


Ah, certamente você está pensando

Ou imaginando

Cascos suaves, leves,

Galopando

Na relva de contornos brandos

Uma potra selvagem

Ao invés de esmalte, tatuagem

Narinas fumegantes

Crinas ruivasTrote elegante,

Parece impaciente

Reduz ímpetos nas curvas

Mas recupera o ritmo

De um compassar

Exultante

Sua aura

Num balé sem igual

Confiante

Grama e areia, terra

Pisoteio

Debutante

Graça e leveza de sereia centaura

Ou esqueci: você está acertando?...


Calma, minha alma


Quase todos eles estão aqui

Conte um a um

De novo

A senha é 'presente'

Diga os nomes, sobrenomes

Peça que levantem as mãos

Sorria

Você está na companhia

De algum deles

Almas de outras dimensões


Dedo no gatilho


O brilho

Voraz do revide

Materializado

No coice

Do cão

Direto

No alvo

-certeiro-sem perdão.

O flash

Ancestral

-instantâneo-na escurdião!


Nas coxas?


Aqui não cabe

Mote que se sabe

Entedia

Aborrece

Emburrece.


Third D


Ainda assusta o som do trovão

A chuva que desaba qualquer vão.

Aquele hiato entre o céu e o chão.

O estrondo ensurdecedor ativo do vulcão.

A mínima possibilidade do canhão.

O satélite-espião.

O furacão.

O oceano em turbilhão.

O calorão.

Nos trava em tudo, o medão.

Nos liberta, a paixão.

Ainda que não:

melhor viver,

então.