quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ao amigo desconhecido e silencioso , no mar

brilhe, brilhe
cada vez mais
em sua lua
em seu sol
se dorme à noite
eu, não
se acorda ao dia
eu faço a vigia:
navegue,
vôo
a cartografia
virtual
nos é entregue
a nós de mesmos
remetentes

Crimes acobertados pela velha e rançosa polícia política

Ora, se existe
Anabolizada pela corrupção
e, por que não?
cumplicidade com os assemelhados...
Casos evidentes de crime e torpeza se transformam
em longas novelas arcaicas de investigação
que se arrastam ao éter
à modorra da inatividade
da ação efetiva,
mesmo de posse de tecnologia de alto padrão,
principalmente quando a vítima
é a do terceiro escalão social:
prostituta,gays, drogados, mãe solteira,
criança, a que se sustenta com esforço e talento próprios, garota de programa,
pobre, parda, negra, com ou sem escolaridade,
lambenta, feia, gostosa ou 'burra'.
A famosa destruidora de lares, de mulheres dependentes (as do lar...) e de homens de 'bem'.
Em resumo, um ser inferior.
Foi assim com a advogada Mercia ,ex namorada e sócia de um ex policial
(portanto, este com o pressuposto passaporte da impunidade)
e com a amante do goleiro flamenguista Bruno
(este protagonista de outras barbaridades, mas com o passaporte
do clube, portanto, isento de qualquer maldade, a não ser a que ele mesmo pratica na atividade esportiva e com larga cobertura jornalística)
A vítima em questão, que já havia denunciado seu algoz, o mesmo citado acima,teve um exame de urina postergado em análise (desculpa da entidade, obras no prédio......) para mais de oito meses, mesmo a pedido do, imaginem, Ministério Público...
Denúncias anônimas e espontâneas surgem como a principal corrente de suspeitas. Não a investigação de fatos e evidências.
Toda denúncia da mulher contra seus parceiros sexuais, maritais, agressivos, ameaçadores, in loco, acaba com ela mesma na cova rasa.
Gesto e ato consumados friamente e filmados. E ainda assim, o desafeto, assassino, flagrado no escabroso, fica fora da prisão e do castigo. Livrinho. Andando por aí, na dita sociedade de 'bem'.
Geralmente, a vítima é sempre a culpada.
Parece o 'Para todo mundo ver o que é bom.'
Quem denuncia, anonimanente (em tese, claro), deve ser investigado, não o crime, nem o denunciado...
Segue a rotina policial, pela mídia, e xaus ti va...
e acaba onde?
No denunciante.
Que deveria ter ficado em casa, olhando a TV,
a roça, o capim crescer,
a mosca e fechar os olhos aos crimes dos ditos famosos
e as gostosonas, que são 'namoradas' (aboliram a cunha amante) de homens casados
com filhos pequenos,
sem a mínima para o familiar e a responsabilidade dos atos...
Vá cuidar da sua vida, panaca anônimo!