quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Marina aquática em plataforma de lançamento:senhores passageiros, decolagem autorizada...

lá vem ela,
a vela regia

amazônica,

infimamente
acesa,
sem nó nas tripas,

ouvidos moucos

à verborragia

de bocas :

todos Pilatos

de mãos sujas

por mais que lavem

lavem

lavem

e levem seus lixos

ao cais do vai-e-vem

desde a britania,

lá vem ela

altiva

sobre águas

nas quais

paira a nódoa

da roubaria.

Lá vem

a senhorinha

amorenada

pequenina

voz fina

cristalina

olhos com moldura

cansada

de olhar
assustada
sua floresta
depenada.
Vamos ve-la
decolar
sobre
a torpeza.
Que seja
a vitoria
que ela
almeja.
Sem o vil
do vinil
violão
que graceja
engana
sua alteza.
Pode ser
o croche
copacabana...







Azia , efeito colateral da falta de sintonia...

Teu olhar
caiu da cama
logo cedo
Tua boca cuspiu meia frase
no beijo de café
Tua chuva de agosto
inesperada
esparramou o iniciar
do dia
sobre a mesa
Sem querer,
teus dedos
respingaram digitais
dentro da pia
Tuas orelhas,
vadias,
tropeçaram
na calçada vazia
Lá vai você
pé ante pé
e tu, mesmo,
com teu corpo
tipo cabide de falsa
heresia
Teu nariz está preso
na notícia vazia
-sem drama-
Ave Maria
O mundo cultua seu totem de
pura hipocrisia
ora
vá à via.

Extra! Extra! Papagaio, bico de alicate

Às múmias brasileiras,
no mercy
O PT já estava muerto
agora, finalmente,
o enterraram.
Velem, velem
seu defunto ,
adesso si...

Futureci

Apenas uma noite
parti
não vivi um dia
se era cedo
ou tarde
iludi
de um lado a outro
não conheci
dormi?
quem sabe
eu nem estou
aqui