terça-feira, 15 de junho de 2010

África do Sul: cautela e caldo de vegetais, sem vudus,facões e fauna nativa na panela


o cerne está verde




a essência ao clima resseca




pás de cal sufocam a temperança






- pintam de branco o que não é




a igualdade diversamente sonha




a cultura exala odores de feras e etnias




a iniquidade insepulta, embaralha dialetos




feito nacos de esqueletos pontuando trilhas




a verdade ainda emite gases




hoje, arrota-se euforia






e o jeito,






como no passado, é balançar-se






cantando o atraso




- são negramente coloridos




e sonoros






os filhos da escravidão -






escravos de si ou ti , ainda, o são.






nasce, nasce, nasce






e não renasce o






continente que ruge e , de novo, abocanha mais grilhão






a savana gruda no vento amargoso




e quente




feito hálito amanhecido

a carne do abate e caça


ressentida


se enfraquece




pendurada no gancho modernoso




da vitrine, dos galhos, das cercas, das fronteiras


a contradição se arma até os dentes


e os crimes, contra a própria evolução,


rendem à economia da ilusão,


o consumo turístico, de ocasião


no mais, bebe-se o sangue do safári


também humano...








































































Hoje é hoje

em campo
decantam-se cantados
cantam-se decantados
encantam
os encantados
vamos , Brasil.