segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Estilhaços existenciais em suspensão


Minha química humana





não é solúvel em água





nem ar, terra, fogo





talvez a alquímica da alma





faça toda essa compostura





existencial



em rasura





pelos poros da insustentabilidade





sustentável





não seja , de pronto, insolvente,





talvez, insolente





entre mim e você





houve a precipitação





do heterogêneo





genial





o externo semissólido





o interno insólito



desde o som



ao musical





Deixo meus cristais





parcialmente sofrendo





em líquido incompatível






estou em vida feito escarro






grudada em cuspe






na etérea


manufatura em barro


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