domingo, 29 de março de 2009

Risos entrementes



Somam-se alguns anos
quem sabe
uma década
meses de esconderijos
subterfúgios
camuflagens
fantasias
com as quais
lido ao menosprezo
das simpatias
esconjuros
todas em alto-relevo
derrapando
na curva do ato
em nó
vai entrocamento
a sós
aborto da alma
sólida
sem eliós
meio cuspe
meio suor
cede ao mortal
por que é falso
o pé imortal?
Reles
vazios
visíveis.

Desague em desmonte


Um rio, um rio, um rio
uma montanha
um mar
Um rio, um rio, um rio
Uma montanha,

um mar
Um rio, um rio, um rio
uma montanha
um mar
Um rio é uma montanha?
Uma montanha é um mar?
Um mar é rio

Uma montanha...
um mar
Uma montanha

uma montanha

de rio e mar