sábado, 22 de maio de 2010

A Carlos Henrique Carrato, o Grande Sacerdote Ateu aglutinador de Almas


Já lhe deram um apelido peculiar:

anjo ateu

Se fosse engenheiro de asfalto,

construiria pontes de plasma.

Se fosse fazendeiro de bois,

cultivaria pasto para borboletas.

Se fosse banqueiro,

emitiria moedas em tampinhas de cerveja.

Se fosse 'chef '

serviria as iguarias em patos de borracha

dentro da piscina.

Com Carlos Henrique, tudo o que é pequeno e simples

toma seu rumo em estilo e assinatura.

De quebra, com um comentário ardiloso cheio de bondade (próprio e apropriado).

Por isso, rendemo-lhe uma homenagem à trois

no almoço de sexta: ora pro nobis, moinho dágua,

feijão roxinho e arroz nipônico, pimentinhas.

Molho escuro, creme ao dente, grãos de acordo.

Cerveja Medieval, guardada para um próximo reencontro, vinho chileno, tinto, de boa safra, para a tarde.

Em casa tiradentina. Maestra do feito: Marialice,

convicta de vida e fogão.

Parecem irmãos gêmeos, os dois díspares.