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quarta-feira, 6 de maio de 2009

07/03/007 - 10:18 À trois....

Di gibi tais

Quando a vi
Cara a cara
Pele imaginando pele
No arrepio do imaginável
Imediato
Caí.
Despenquei pela culatra
Ardi
Me danei na instantânea
Sensação do não
E, olha, ninguém mais do que eu
A idolatra:constelação da via-lactea

Penas ao vento - de momento.

Há de não tê-los
Pesadelos
De que são feitos
Senão defeitos
De alma
Cheia de espíritos
Sem paz
Buscam a noite
À noite
Inchaços de assombro
E culpa
Em vão
À moda criança
Que faz xixi
Na cama
Ao menos se sabe
Por que faz
Ou não?

Obs.: O acesso ao progresso tem ingresso?

De trás para frente

De cor e salteado
Estão os sentidos
Antigos e novos conceitos
- mais os recentes -
embaralhados,
perfeitamente imperfeitos
A vida não dá ré
Questão de fé?
Não sei o que é.

Aqui está
- nem

Sabe-se onde
Há chover
Hão criar
O quê consumar
A questão do ser
Sem saber

Há Sortilégio: cadê meus sais?

Gargarejo
Com seu gozo
Quando te beijo
Cada gemido
Do teu desejo
Almejo
Cada segundo do
Estertor em solfejo
Que escorre na pele
Curada de arrepios
Ébrios
Que levam teus dedos
Em manejos
Clitoriais

No pasto

Te vejo
No aterro do teu quarto
De apartamento
Ao largo
Do movimento
Sem pavimento
Plasmático
Plásmico
O sítio de engorda e sombra
O curativo depois da agressão
O futuro em vão
Com outros curativos
e senão
Ainda animais que mantêm
O olhar de mais
Ao léu
Do céu
O que você sabe?
A mais?
Eu também faço a minha parte
E não estardalhaço

Companhia de alarme

Estou de sobra
Aqui
Pendendo para o copo
De vodca com limão e gelo (esqueço às vezes o limão e o gelo)
Olhando o gramado bem cuidado
E 'ela' passeia chic
Raça de chão
Loiríssima
Boneka
Uma cadela cadilac.

De babar a vida de peão!

Preste atenção:
Aquele ante-preparo na frigideira rasa
De ferro,
Ardendo azeite e alho,
No meio da noite,
Debaixo de um pequi
Ou sibipiruna
O aroma borbulhando no ar
Ao espremer um bife, de sorte,
da morte

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