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quinta-feira, 23 de julho de 2009

grãos de saudade numa praia brasileira de mar doce


Não há no português

que aprendi

pedaços e plural de saudade.

Nem de ciúme.

Muito menos para honestidade.

Só que hoje, revejo

e pelejo

ouvindo a obra

musical e existencial

de

Dorival Caymmi

aquele vozeirão baiano

ressonante

calmante natural

sem efeito colateral

que colocou balangandãs

em Carmen Miranda,

quando ela não tinha

nada de baiana

e nem ninguém:

me mordo de peculiaridades

que só a Bahia de Todos os Santos

tem.
Menininha também.

Me abano

e me acorrento no bem

das fitinhas

do Senhor do Bonfim.

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