... não estou enviando os parabéns adiantados,
talvez, quem sabe, cantarolados,
desafinadamente,
inconsequentemente
abalroados por alguma
manada de mamutes do gelo,
mas pode ser que você pique a mula no dia 15 (como sempre)
e enfie o pé na jaca em algum lugar desprovido de decência e roupas,
aparecendo nu naquela velha janela que tínhamos na década de 70,
escorregadia e sem parapeitos de putanas,
com o violão debaixo do sovaco,
- e!,não me venha com falsos pudores pendurados nas orelhas -
um belo e colorido cachecol sobre os ombros,
pintados à mão.
Se dê de presente uma bela e promíscua tatuagem.
Lembrei-me de você a semana toda devido àquela lambisgóia inglesa
(ou britânica ou galícia ou escocesa, valha-me Deus, sei lá)
denominada Julie Andrews,
que me fez assistir a uma overdose de filmes da mesma citada anteriormente.
Gargalhei a maioria deles.
Uma fina e inequívoca atriz híbrida.
Então, deixe suas sapatilhas de lado,
não use o batom, nem empoe o nariz.
Pode esquecer o esmalte.
Esvazie os cinzeiros e puxe a descarga.
Comemore bastante o a partir de hoje.
Overdose de bolo com guaraná.
E vá implorando aos céus
por nuvens brancas no horizonte
empoadas de nódoas
meretriz...
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