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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Boa noite:cidades e estrelas, de quais luzes falamos

À vista
À noite
Quase não vemos mais estrelas
As luzes artificiais da cidade
As ofuscam
O que antes era uma visão arrebatadora
Agora
Uma ou outra é visível
Nos dá uma sensação aterradora
De estarmos sós
Que se esvazia ante abrigo futuro
Não há como olhar feito criança
Um céu particular e sonhador
Nada mais aparece no coração da alma
estrelado
Ao sondarmos visualmente o belo  infinito
Não chamamos mais
A Terra
Nosso berço para o Universo
Quando nos olhavam
Brilhantes, cálidas e intensas

As mães da Via Lactea

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