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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Nunca fomos a Paris

Sai de fininho como quem
já morreu de rir de tudo
e me deixa nuvens 
que só um gênio desenharia
O que elas dizem?
Que todas as minhas lágrimas
se condensaram
e choveram
e chovi
Assim como rimos todas as décadas
e vivemos num eterno abraço
de almas amigas
A fé é indolor?
a fé é dolorosamente a dor?
Disfarçada, maquiada
engana a dor?
À la Fernando Pessoa
À la Maria Bethânia
que você tanto amou
Esta lacuna é imperdoável
Queria ir também
me ensine como se faz isso

(ao meu mais genial e maravilhoso amigo José Riviti)

2 comentários:

BlancheMalfoy disse...

Lindo texto. Acho que somos como as nuvens que se dissipam rápidas e vão se transformando infinitamente. Uma lembrança que me ficou do Riviti: " ó tristeza me desculpe estou de malas prontas, hoje a poesia veio ao meu encontro já raiou o dia, vamos viajar... " aquele meu velho violão e nós cantando na salinha do 1612 da Alameda Santos. ÔOOOh saudades!

BlancheMalfoy disse...

Lindo texto. Acho que somos como as nuvens que se dissipam rápidas e vão se transformando infinitamente. Uma lembrança que me ficou do Riviti: " ó tristeza me desculpe estou de malas prontas, hoje a poesia veio ao meu encontro já raiou o dia, vamos viajar... " aquele meu velho violão e nós cantando na salinha do 1612 da Alameda Santos. ÔOOOh saudades!