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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um ente querido nos acena do Infinito

Nossa existência humana é surpreendente



E trágica



Vivemos como se fôssemos únicos



O instinto nos empurra às cegas



e o pincelamos com matizes de falsa nobreza



Um ente querido se foi hoje



Praticamente jovem e sofrido



dor que o acompanhou por 15 anos



Diz um outro ser querido



que há sempre um lindo propósito



até mesmo na doença



Outro ser querido diz que a terra



silencia para absorver as estações



Quero crer que nossa passagem



serve, afinal, para despojarmo-nos



de tudo o que construimos



com um único propósito:



o de sermos antiUniverso





(in memorian de Denise Campana, pessoa que conheci com raridade)








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