Éramos um barco a sustentar-se,
em silêncio trincando os dentes
rangendo entranhas e velas
por águas profundas
Elas vinham tormentosas,
nadando em ondas e espumas
Éramos um mastro erguido,
qual no centro da morte
erguia-se a vida,
gemendo a energia e força
Nossos lábaros esfarrapados
ventavam pela ventania
Nenhum comentário:
Postar um comentário