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domingo, 29 de janeiro de 2012

Poetas, estranhos e díspares seres comuns

Logo que nascem









sentem a magia do umbigo









que se esvai com o corte umbelical









Lá se vai o nado sincronizado









Logo que crescem









sentem que o horizonte é a saída







mais presumível







e longínqua











e batem a cara no paredão invisível







vertical









Lá se vai o tubo de ensaio









Logo que pensam















sentem que a consciência é tudo















e se não sabem morrer, ainda,







alguém os deixa em luto















Lá se vai a mínima perspectiva plausível















Logo que amam











sentem que há um outro universo







o paralelo







e resvalam entre um e outros















não ao mesmo tempo















Lá se vai o latu sensu















Poetas, poetas, poetas













a peneira da areia







do ouro em pó















com desmesurado asseio







visceral











o coração percorre artérias







do desleixo cerebral











Lá se vai o pari passu















consumido pelo déjà vu











futuro







já estão, de novo,







na barriga da galactica Mãe







Cósmica e Universal







sem sequer sairem do chão







Ploft







chiii...







estourou a bolsa





















































































































































































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