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sábado, 15 de maio de 2010

A vida, para algumas pessoas, é de mentirinhas quase críveis

E elas, as mentirinhas,
lhes sustentam a vida
a ferro e fogo, convictamente.
Os mentirosos são fervorosos
porque
as mentirinhas são imprescindíveis.
Como drogas, que empanam
as verdades e as mantêm
alimentadas como lhes convêm.
Para essas pessoas, que não
deixam mais aberto o canal do discernimento,
apenas o do descobrimento,
a mentira lhes constrói quase tudo.
Poderosas maquinações
revestidas de humildade.
Um verniz de corpo
não de alma
- e alma, saca, reconhece alma -
Não há como mentir
Os castelos de areia,
creia,
não são construídos à beira mar.
São edificados nus
num momento
urbano e civilizado,
de primeira, tudo em cima,
em que tudo, depois, cai
e cai, mesmo.
Não se esqueça que todos estão embaixo.

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