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segunda-feira, 31 de maio de 2010

A portinhola do forro e o vento do amanhecer


Ao quase adormecer,

a madrugada faz sua vassoura de vento

vasculhar o forro da casa,

são nuvens que rastreiam

a alvorada

lá fora

A aragem fresca

balança galhos e folhas.

Ouço a portinhola

do alçapão tremular.

Segue em sinfonia com o despertar do dia

a cantoria dos galos.

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