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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Chuva sobre curvas que desafiam a compreensão e a traduzem


Estivemos em BH

pouco antes do chocho cinquentenário de Brasília,

tediosamente lançado nas TVs com sofreguidão.

Tive um professor de Português, no Colegial, que sempre me dizia:

'tirar leite de pedra'
(será que se referia aos alunos?...).

Impossível não mencionar Juscelino, Niemeyer,

Lúcio Costa, Tancredo Neves, Sussekind , Aécio, Anastasia,Tiradentes.

Poucos se lembraram de Tiradentes e até pensei em tirá-lo desta lista.

Deixei para constar, embora o Alferes me pareça o mais digno.

Compreensível em ano eleitoreiro a citação dos fatos.

Forjados, manipulados, criados, é assim mesmo,

quando o passado não alimenta a cultura,

apenas entra como matéria de primeiro grau,

para não dizer que não foi ensinado a receberem a diplomação:

quem não sabe de onde vem

e nem para onde vai. Se for.

Mas, fomos ver de perto

a chuva sobre o projeto concreto,

novo e exuberante do Centro (leia-se Cidade) Administrativo

para o governo mineiro.
Siga as monumentais avenidas e seus pontilhões poéticos.

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