Tweet

sábado, 12 de dezembro de 2009

Ei-la, solidão lunar, odor da noite

não é aquela de sondar
temer
imaginar
nem querer
é aquela centímetra
que põe nosso ser às cegas
claramente
quando queremos vaguear
e tropeçamos
sem a nossa bengala emocional
e seus truques de naipes
de peças xadrez
nos expõe à surdez
de seu nu reluzente
nossa idéia mínima
de que é intrínseca
a ferida
sob uma tênue luz
se machuca
mais
quando a lua gestacional
se liquefaz

Nenhum comentário: