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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Alferes com feres se ferem (Tiradentes-MG)


12/04/009 (ao som de sinos e galopes, amparados pela exuberância da Serra São José e no colo com ares rarefeitos de marialice bororó, ser de rara grandeza e com respiros etéreos e contundentes de pura genialidade)


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Não revoltar

Há os que voam sem asas

Há os que têm asas e não voam

Há os que se dão sem se dar conta

Há os que dão a conta sem se dar

Há os que já sabem onde se aprumar

e reduzir

Há os que se agrupam sem se agrupar

Há os que mamam sem doar

Há os que doam sem dar

Há. Sem resistir. Existir.

Então,eis. O sortilégio.

Há os que imaginam sem sonhar.

Há os que sonham sem imaginar

Imagine! Impropério.

Sou o levar. Também me levo.

Sem piscar.

Ainda há de vir o meu ir.

Arriscar?


Um comentário:

Anônimo disse...

Você é realmente surpreendente. Belas letras. Sempre te disse isso, mas não disse que amor, asas, palavras são ações, têm poderes e mais poderes. Isso você sente, sabe, na pele. Falou-me no éter. Verdade. Pois é assim que se pensa e se vive e assim podemos agir, nas Minas e POR Tiradentes e por toda a parte. E nos apartes. Arrisca. Arisca?