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Solfejo pela minha palma
de alma
uma 'cheia' de dedos
e todos os sentidos
sem medo
que se traduz em linhas
pétreas
as correntes
intermitentes
de cicatrizes de parto
ao natural
caneta de pena
em
assinatura nascentina
feito os degraus Diamantina (MG)
como
água sobre pedras
e cristais
que desaguam fora do barco
desenham sua passagem secular
inavegável em si
navegável em fá
do rumo dó
em ré
mi
farejam brisas ao sol
farejam brisas ao sol
lá
espinhentas
a trilha
no horizonte
em que as pontas
são molas de cama
na lapa ancestral
abrigo dominical
forasteiro
Portal
ante os peregrinos de Maria
Rainha
Viajante (pela eterna e honrosa companhia)
(Graças a Marialice, Eliseu, Eliseu Henrique, Marilda, Josi e Guilherme, pela generosidade expressa em presença , Helena e Lauro pela concretização da magia dos guardados diamantinenses)