
Estivemos em BH
pouco antes do chocho cinquentenário de Brasília,
tediosamente lançado nas TVs com sofreguidão.
Tive um professor de Português, no Colegial, que sempre me dizia:
'tirar leite de pedra'
(será que se referia aos alunos?...).
Impossível não mencionar Juscelino, Niemeyer,
Lúcio Costa, Tancredo Neves, Sussekind , Aécio, Anastasia,Tiradentes.
Poucos se lembraram de Tiradentes e até pensei em tirá-lo desta lista.
Deixei para constar, embora o Alferes me pareça o mais digno.
Compreensível em ano eleitoreiro a citação dos fatos.
Forjados, manipulados, criados, é assim mesmo,
quando o passado não alimenta a cultura,
apenas entra como matéria de primeiro grau,
para não dizer que não foi ensinado a receberem a diplomação:
quem não sabe de onde vem
e nem para onde vai. Se for.
Mas, fomos ver de perto
a chuva sobre o projeto concreto,
novo e exuberante do Centro (leia-se Cidade) Administrativo
para o governo mineiro.
Siga as monumentais avenidas e seus pontilhões poéticos.