
Vou dizer e pronto
(é verdade, não me envergonho)
levei mais de cinquenta anos de vida para ver e comer
a noz pecã
Colhida no pé da árvore,
segundo a lenda
com esquilo na parada
cuspindo as aparas centrais, amargas, na cabeça do ' barnabé',
que são pessoas como eu e outros, embaixo do pé,
ouvindo e relatando
seus detalhes e sutilezas, provindas de Botucatu (SP).
Não é de facileza:
você tem que guardá-la em saquinhos de papel;
quebrá-las só na mão atritando, uma contra a outra,
duas de cada vez;
retirar as aparas entre suas metades perfeitas,
aquelas, que amargam,
driblando esquilos.
Bom, estes eu os deixo à vontade.
entendem de pecã milhões mais que eu.
Perfeitas na forma, no sabor, no doce, no amargo e no degustar
gourmet.
(minha admiração à Kele e Diego)