
Um dos mais dialéticos dos prazeres
para um jornalista nos seus reais afazeres
é dizer com todas as letras os dizeres
do fato, da notícia, cheios de haveres.
É cumprir determinados deveres
muitas vezes, surreais,
como um sonar instigando reporteres
à imparcialidade dos escreveres.
Entre mil outros tereteteres.
Maior a satisfação nos ateres
é ter na imagem dos veres
algo muito mais nos sensores
da matéria
cheiros, sons, orações, denúncias
tato, reverberando por uma
sala-vitrine que, de fato,
dá à profissão a equação
de desempenhá-la ao mastigar
dos olhares.
(ilustro aqui com mais uma criação de W. Fagiolo:
um projeto para um estúdio de TV em Ribeirão Preto-SP)
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