
Não há no português
que aprendi
pedaços e plural de saudade.
Nem de ciúme.
Muito menos para honestidade.
Só que hoje, revejo
e pelejo
ouvindo a obra
musical e existencial
de
Dorival Caymmi
aquele vozeirão baiano
ressonante
calmante natural
sem efeito colateral
que colocou balangandãs
em Carmen Miranda,
quando ela não tinha
nada de baiana
e nem ninguém:
me mordo de peculiaridades
que só a Bahia de Todos os Santos
tem.
Menininha também.
Me abano
e me acorrento no bem
das fitinhas
do Senhor do Bonfim.
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