
12/04/009 (ao som de sinos e galopes, amparados pela exuberância da Serra São José e no colo com ares rarefeitos de marialice bororó, ser de rara grandeza e com respiros etéreos e contundentes de pura genialidade)
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Não revoltar
Há os que voam sem asas
Há os que têm asas e não voam
Há os que se dão sem se dar conta
Há os que dão a conta sem se dar
Há os que já sabem onde se aprumar
e reduzir
Há os que se agrupam sem se agrupar
Há os que mamam sem doar
Há os que doam sem dar
Há. Sem resistir. Existir.
Então,eis. O sortilégio.
Há os que imaginam sem sonhar.
Há os que sonham sem imaginar
Imagine! Impropério.
Sou o levar. Também me levo.
Sem piscar.
Ainda há de vir o meu ir.
Arriscar?
Um comentário:
Você é realmente surpreendente. Belas letras. Sempre te disse isso, mas não disse que amor, asas, palavras são ações, têm poderes e mais poderes. Isso você sente, sabe, na pele. Falou-me no éter. Verdade. Pois é assim que se pensa e se vive e assim podemos agir, nas Minas e POR Tiradentes e por toda a parte. E nos apartes. Arrisca. Arisca?
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